O marketing B2B está cada vez mais orientado por dados, inteligência estratégica e precisão nas ações. Diante de jornadas longas de compra e ciclos de decisão complexos, o desafio não se resume a vender. É preciso gerar demanda qualificada, engajar stakeholders diversos e comprovar o retorno de cada investimento feito, mesmo com recursos limitados.
Dados da plataforma Dreamdata mostram que a jornada média no B2B dura cerca de 320 dias entre o primeiro contato e o fechamento da venda. Apenas 1% das contas estão ativamente no mercado em determinado trimestre e, em 80% dos casos, os compradores já têm um fornecedor em mente antes mesmo de iniciar a busca. Esses dados revelam a importância de direcionar as ações de marketing para quem realmente decide, e não apenas para quem consome conteúdo ou interage com anúncios.
Apesar de métricas como impressões, cliques e engajamento continuarem presentes nos relatórios, elas nem sempre representam avanços reais no funil de vendas. Há um descompasso frequente entre quem interage com a marca e quem tem poder de decisão. Muitas vezes, um lead curioso está distante de se tornar um comprador efetivo. A diferença entre um MQL (lead qualificado pelo marketing) e um SQL (lead qualificado para vendas) pode levar em média 107 dias, sendo que nas grandes empresas esse tempo é 49% maior.
Para contornar esse cenário, é fundamental definir com precisão o perfil do cliente ideal, considerando cargo, setor, grau de maturidade digital e as dores mais relevantes. Com essa base, é possível combinar estratégias de Account Based Marketing (ABM), com campanhas altamente direcionadas a decisores, e inbound marketing, voltado à educação dos influenciadores no processo de compra.
Os formatos também precisam evoluir. Anúncios protagonizados por líderes de pensamento têm até 2,3 vezes mais engajamento que os formatos tradicionais, o que demonstra que as pessoas se conectam mais com outras pessoas do que com marcas de forma genérica. Mesmo assim, um terço das empresas-alvo recebe menos de três impressões em 90 dias, o que evidencia desperdício de mídia onde ela mais importa.
O conteúdo deve falar a linguagem do decisor. Executivos de alto escalão não se interessam por explicações técnicas, mas sim por soluções claras e objetivas que impactem o negócio. Além disso, o alinhamento entre marketing e vendas é mais relevante que qualquer ferramenta de automação. A clareza de propósito entre as duas áreas pode elevar consideravelmente a taxa de conversão.
O marketing B2B deixa de ser apenas um gerador de leads para assumir um papel mais estratégico. Ele educa o mercado, posiciona valor e atrai aqueles que realmente têm o poder de dizer sim. A eficiência, nesse novo contexto, está menos na escala e mais na relevância.
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Fonte: Mundo do Marketing
Imagem: canva